sábado, 28 de janeiro de 2012

VENDO VIVENDO OUVINDO
28 janeiro 2012
26ª  POSTAGEM
bLOG:   GRUPOS de Apoio aos Portadores de Deficiência Visual na 
              Cidade de São Paulo
        -   CONTRIBUIÇÕES  PESSOAIS
Cumpre explicar porque a palavra-idosos- foi suprimida do título do blog..  Os Grupos de Apôio-  todos - oferecem serviços para todas as pessoas, com prejuízo da visão, independente da idade.
Quando procurados recebem,  a todos.   Após,triagem  e, diagnóstco  de necessidades são encaminhados para os setores especializados.
Ao longo do tempo, as entidades vão ampliando a equipe multiprofissional para oferecer, cada vez mais,  um atendimento integral.
Assim, acontece com a Fundação Dorina para Cegos e com  a Fundação Laramara..
Além, de grupos organizados no Atendimento faz-se necessário lembrar as pessoas qualificadas que deixaram contribuição relevante...
 contribuição pessoal notável   -Honra ao Mérito
A propósito .neste mes  -janeiro no dia 04  celebra-se o CENTENÁRIO da
MORTE de LOUIS  BRAILLE.
Quem foi essa personalidade  de notabilidade pela devoção à causa do portador de  dificuldade visual severa?!
BIOGRAFIA DE LOUIS BRAILLE
Louis Braille
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Louis Braille
Nome completoLouis Braille
Conhecido(a) porCriador do sistema de leitura para cegos Braille
Nascimento4 de Janeiro de 1809
Coupvray, Île-de-France
França
Morte6 de janeiro de 1852 (43 anos)
Paris, Île-de-France
França
 Louis Braille (Coupvray, 4 de Janeiro de 1809Paris, 6 de Janeiro de 1852), mais raramente Luís Braille, foi o criador do sistema de leitura para cegos que recebeu seu nome, braille.
Biografia
Louis Braille nasceu em 4 de Janeiro de 1809 em Coupvray, na França, a cerca de 40 quilómetros de Paris. O seu pai, Simon-René Braille, era um fabricante de arreios e selas. Aos três anos, provavelmente ao brincar na oficina do pai, Louis feriu-se no olho esquerdo com uma ferramenta pontiaguda, possivelmente uma sovela. A infecção que se seguiu ao ferimento alastrou-se ao olho direito, provocando a cegueira total.
Na tentativa de que Louis tivesse uma vida o mais normal possível, os pais e o padre da paróquia, Jacques Pallury, matricularam-no na escola local. Louis tinha enorme facilidade em aprender o que ouvia e em determinados anos foi seleccionado como líder da turma. Com 10 anos de idade, Louis ganhou uma bolsa do Institut Royal des Jeunes Aveugles de Paris (Instituto Real de Jovens Cegos de Paris).
O fundador do instituto, Valentin Haüy, foi um dos primeiros a criar um programa para ensinar os cegos a ler. As primeiras experiências de Haüy envolviam a gravação em alto-relevo de letras grandes, em papel grosso. Embora rudimentares, esses esforços lançaram a base para desenvolvimentos posteriores. Apesar de as crianças aprenderem a ler com este sistema, não podiam escrever porque a impressão era feita com letras costuradas no papel.
Louis aprendeu a ler as grandes letras em alto-relevo nos livros da pequena biblioteca de Haüy. Mas também se apercebia que aquele método, além de lento, não era prático. Na ocasião, ele escreveu no seu diário   ":Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma."Em 1821, quando Louis Braille tinha somente 12 anos, Charles Barbier, capitão reformado da artilharia francesa, visitou o instituto onde apresentou um sistema de comunicação chamado de escrita nocturna, também conhecido por Serre e que mais tarde veio a ser chamado de sonografia. Tratava-se de um método de comunicação táctil que usava pontos em relevo dispostos num rectângulo com seis pontos de altura por dois de largura e que tinha aplicações práticas no campo de batalha, quando era necessário ler mensagens sem usar a luz que poderia revelar posições. Assim, era possível trocar ordens e informações de forma silenciosa. Usava-se uma sovela para marcar pontinhos em relevo em papelão, que então podiam ser sentidos no escuro pelos soldados. A escrita nocturna baseava-se numa tabela de trinta e seis quadrados, cada quadrado representando um som básico da linguagem humana. Duas fileiras com até seis pontos cada uma eram gravadas em relevo no papel. O número de pontos na primeira fileira indicava em que linha horizontal da tabela de sons vocálicos se encontrava o som desejado, e o número de pontos na segunda fileira designava o som correto naquela linha. Esta ideia de usar um código para representar palavras em forma fonética foi introduzido no Instituto. Louis Braille dedicou-se de forma entusiástica ao método e passou a efectuar algumas melhorias.
Assim, nos dois anos seguintes, Braille esforçou-se em simplificar o código. Por fim desenvolveu um método eficiente e elegante que se baseava numa célula de apenas três pontos de altura por dois de largura. O sistema apresentado por Barbier, era baseado em 12 pontos, ao passo que o sistema desenvolvido por Braille é mais simples, com apenas 6 pontos. Braille, em seguida, melhorou o seu próprio sistema, incluindo a notação numérica e musical. Em 1824, com apenas 15 anos, Louis Braille terminou o seu sistema de células com seis pontos. Pouco depois, ele mesmo começou a ensinar no instituto e, em 1829, publicou o seu método exclusivo de comunicação que hoje tem o seu nome. Excepto algumas pequenas melhorias, o sistema permanece basicamente o mesmo até hoje.
Apesar de tudo, levou tempo até essa inovação ser aceita. As pessoas com visão não entendiam quão útil o sistema inventado por Braille podia ser, e um dos professores principais da escola chegou a proibir seu uso pelas crianças. Felizmente, tal decisão teve efeito contrário ao desejado, encorajando as crianças a usar o método e a aprendê-lo em segredo. Com o tempo, mesmo as pessoas com visão acabaram por perceber os benefícios do novo sistema. No instituto, o novo código só foi adotado oficialmente em 1854, dois anos após a morte de Braille, provocada pela tuberculose em 6 de Janeiro de 1852, com apenas 43 anos.
Na França, a invenção de Louis Braille foi finalmente reconhecida pelo Estado. Em 1952, seu corpo foi transferido para Paris, onde repousa no Panthéon.
"Os desafios podem ser os degraus numa escada, ou pedras no caminho. ´Isso depende de como encará-los."
Abraço fraterno
Aurora  e-mail:aurora.s.celli@gmail.com
blog: http://auroracelli.blogspot.com
 














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